Olá a todos,
Então, no prosseguimento da nossa visita ao acervo pedido nos exames vestibulares chega a hora de falarmos sobre o romance de 1930, dentro do "realismo social".
Antes, porém, vejamos o que acontecia no Brasil e no mundo no início da década de 1930.
- Crise Mundial (crack da Bolsa de NY em 1929, queda dos preços do café);
- Produção agrícola sem mercado, ruína de fazendeiros e desemprego nas cidades;
- Brasil investe na industrialização.
Especificamente no Brasil, entre 1934 e 1937:
- 1934 – reivindicações operárias, greves, campanhas anti-fascistas;
- 1935 – Lei de Segurança Nacional – repressão movimentos sociais;
- "Fantasma do comunismo internacional"
- Aumenta autoritarismo – órgãos de repressão (recomendamos uma visita à Estaçao Pinacoteca, em São Paulo).
- 10 de novembro de 1937 – Início do Estado Novo por Golpe de Estado;
- Dissolução do Congresso Nacional;
- Polarização entre Fascismo e Comunismo.
É neste panorama que surge o que ficaria conhecido como "Realismo social de 1930":
- Literatura engajada;
- Jorge Amado, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos;
- Em geral: “Brasil rural, vivendo situações típicas de um país atrasado”, segundo o professor Álvaro Cardoso Gomes (USP).
Com uma grande quantidade de romances, o realismo social teve como temas centrais:
- Relações arcaicas de trabalho;
- A seca e o drama dos retirantes;
- O drama dos operários e o mundo as greves;
- A decadência das estruturas feudais;
- Os desmandos dos poderosos.
Neste enquadramento estão "Capitães da areia", de Jorge Amado (1937) e "Vidas secas", de Graciliano Ramos (1938).
Susana
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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